segunda-feira, 5 de novembro de 2012

"Quando falo de super-homem, não estou falando daquele dos filmes. Estou falando de um homem que parte da afirmação da morte, um homem que inventa a si mesmo em vez de aceitar um modelo pré-estabelecido, um homem que tem coragem de lidar, a cada segundo da sua vida, com o conflito que é a escolha de cada situação e que não atribui isso nem a Deus, nem à moral, nem ao pai, nem à geração passada, é um homem capaz de entender que, independente da sua história, existe um instante supremo, este! E neste instante é o seu gesto que determina. Ele não tem muita consciência e muita clareza do que esse gesto representa, essa racionalidade, mas é esse instante e a capacidade de ler a si mesmo, rever a si mesmo, construir a si mesmo, isso construiria esse homem forte. Então, o super-homem está na superação e não na verdade, o super-homem é a invenção de si!"